CONJUNÇÕES

Quando você chegou, assim tão de mansinho, como quem não quer nada.

Não dei importância, era apenas mais uma semente que não vingaria,

Pois meu coração era solo árido... Morto... Ali nada mais nasceria,

Porque meus olhos emocionais haviam cegado e o sol do inferno decompunha minha alma...

E nesse local você se instalou, previu chuva, investiu e plantou...

Assim, teve a paciência de uma coluna de templo... Esperou

Embora todas suas previsões fossem caindo uma após outra você ousou... Sonhou

Quando enfim decidiu partir, enxergou ali num pequeno plano algo minúsculo, mas verdadeiro.

Enfim germinara, enfim nascera o sinal, que mal cabia na palma de sua mão, mas pulsava forte, queria vida, queria crescer... Queria amor.

E cresceu forte ultrapassou limites, meu coração já não mais comportava tanta vida, então aos poucos fostes preenchendo todos os meus sentidos, meus olhos um dia cegos voltaram a brilhar, pois neles refletia toda luz do teu olhar.

Em minha boca um dia insípida hoje só teu gosto é sentido é o que me alimenta me faz viver, nos meus ouvidos ensurdecidos hoje tua voz acalanta meu coração teu cheiro embriaga minha lucidez teu toque inunda meu ser de Amor...

Vida é teu nome e o meu é Amor!