Soneto do Receptáculo do Amor

Dê-me tua morada que tanto habito

Acolha o calor que nela me deposito

Roube os poucos sentidos restantes

Colha meus sussurros mais triunfantes

Tua demora a mim me faz bem aflito

Crio mentiras e gero a loucura e conflito

Finda-se em nossos maiores rompantes

O completar de nosso corpo como antes

Perseu desposando Andrômeda, sou teu

Sou o habitante de teu ventre, fui gerado

Em eras atrás de nosso amor abastado

Um sentido que passou eras por ser alado

Que pode viver ao tempo que não esqueceu

Morando em teu ventre que sempre me acolheu.

Lord Brainron

lordbyron
Enviado por lordbyron em 30/12/2010
Reeditado em 30/12/2010
Código do texto: T2699816
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