És a insensatez da minha razão
 
És a insensatez da minha razão
Preciso te sentir
Para tomar consciência de mim
mesmo sem existir
Defino a razão de ser assim
na insanidade de tanto querer...
Anseio doentio, sem fim...

Deixo-me te abraçar
Atar-me em liame imaginário
mesmo sendo alucinação,
Desfio todas as contas do rosário
Pra não morrer de solidão...
Amo-te e não és solidário.

Deixo-me te ouvir
Em sussurros ausentes
mesmo sabendo ser vento
Que permeia momentos descontentes,
rumor da brisa do mar.
Sons internos de saudades dormentes.

Quero sonhar e tenho receio
De acordar novamente só.
E nesta realidade  enlouquecer
Garganta apertada por um nó
arrependida de não ter me entregado.
Tu te vais sem nenhum dó.



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