Vivo na fúria dos ventos
Na densidade da solidão
Na explosão de um vulcão
ofuscando o crepúsculo....

Entorpecendo sentidos.
Crivo sonhos raiados no
emaranhado das cores do
horizonte,que a noite
apaga em sublimação....

Morro na fronteira da
escuridão e da luz me
desfazendo como uma
aquarela rasgada,  
flutuando do ocaso
à aurora..........