A coragem de uma Moça diante de um Pássaro
Este Texto é uma obra conjunta dei a idéia original e o poeta a concretizou,é um rapaz muito talentoso espero que gostem e que o poeta continue a produzir para nós.
A Moça está perdida no mundo
Anda sempre por caminhos escuros
Recusa-se a abrir os olhos e procurar por luz.
Num destes caminhos surge o Pássaro
A Moça por não abrir os olhos o percebe como um Corvo
Tenta espantá-lo, finge não tê-lo encontrado
O Pássaro se recusa a ir embora e acaba pousando em sua mão, cantando em seguida
Ela ao ouvi-lo, o transforma em pensamento em um Canário do Reino
Passa a desejá-lo
Pouco importa sua aparência agora.
O Pássaro convida-a a voar pela imensidão do céu.
A Moça aceita e se perde entre sonho e a realidade
Hora ela acredita que o Pássaro quer fugir
No momento seguinte que ele não sabe ficar
Se esquece da natureza selvagem dos pássaros.
A Moça sente o Pássaro e o Pássaro sente a Moça
Tanto na Lua quanto no Sol
Ela tenta unir-se ao Pássaro para serem um só ser em vida e alma, não consegue
Descobre que ambos são engenheiros da própria história.
A Moça que sempre quis fugir descobre que precisa ficar.
Ficar para ela é um ato de Coragem, o contrário do medo
É o som de uma verdade única
O que importa a estrada
A rota ou a escuridão
Nem se são criaturas de uma caprichosa criação
Para a Moça não seria compromisso se fosse somente geografia de uma ilusão.
O valor maior está no coração que o Pássaro sente na Moça do que a coragem que tem na história.
Se o pássaro não foi importante para qualquer outra pessoa, não importa
Agora ele é a síntese desta Moça.
Se outros bichos assustaram esta Moça, também não importa
Agora ela é o par deste Pássaro.
A Coragem não é só um texto de mil palavras
É um ato de poucas ações e muito sentimento
Coragem é viver sem a promessa do futuro.
Coragem é a Moça abrir os olhos para enxergar seu caminho iluminado.
Coragem é deixar o Pássaro seguir a sua natureza selvagem.
O que importa é que a Moça e o Pássaro são verdadeiras possibilidades.
Eles estão no mundo e nada mais !
(Obra de M.G.)