Recintos

Beijos à sombra,

Céu claro

Universos simples

Ao mesmo tempo

Complexos,

Braços que se enlaçam

Em falas que descompassam,

Vontades,

Que não se escrevem

Limitam-se a não pensar,

As ruas vão em volta

Peregrinam

E logo retornam;

O sol embrenha-se

Entre nuvens

O momento

É o recinto

Onde ninguém

Pode entrar.

Márcio Diniz
Enviado por Márcio Diniz em 13/01/2011
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