Suave Tela Desnuda

Possa eu me eternizar

Ao museu dos teus sonhos

Na partida onde me transponho

Numa tela desnuda e em ti, morar!

A flor estampada em um grito morto

Meus ouvidos cansados ainda ouvir

Um concerto de Mozart, adágio solto

À minha alma exposta, amor colorir!

Caminhos singulares irão seguir

Deitada a seda acariciante provocar

À pele sensível extasiada de ais

Colher teus dedos calmos, beijar!

Em meu sono povoado de beijos

Saúdo os campos de prata raiados

Onde a lua rutila em louvores

Desfaz a tela e se perde ao te amar!

São Paulo - SP

19/01/11

www.lulicoutinho.com