Já te apercebeste, Meu Amor,
Que até a névoa da manhã,
Vem, timidamente,
Trazer-te um recado meu??

Já entendeste, Meu Amor
Que não vale a pena lutar contra o Sol,
pois ele acaba nos cegando,
Na sua Omnipotência??

Já averiguaste, Meu Amor,
Que bom seria quebrarmos as barreiras
que nos estrangulam,
os compromissos que nos sufocam,
para por fim... podermos nos amar,
De uma forma sublime, pueril e quase etérea??

Já constatas-te, Meu amor..?
Que não existimos??
Que apenas somos a alquimia que inventámos,
Na ânsia desmesurada,
De alcançarmos a nossa felicidade?