Conquista

Conquista

Fonte que jorra incandescente

Um amor voraz de boca faminta

Profana minha mente indecente

Querendo no teu corpo ser a tinta

Vem... Vem minha púrpura rosinha

Em minha cintura o teu nó desatar

Nasce como um néctar, gostosinha

E acaba por fim de me dominar

Como o rouxinol que no arbusto suspira

Beija-me a boca, enchendo-a de sabores

Seja ousada, seja atrevida e me conquista

Pois por ti minha flor, eu morro de amores

Elementos de sussurrantes oscilações

Abarrotam o meu ser, já pervertido

É a paixão que devora os corações

Como acontece agora comigo.