Feira de Santana

Cíntia... Sinta!

Não pensara eu que aqui chegando

Foste tu uma Senhora Santa, Santamente,

Linda, e pura, e de graça cheia...

Cíntia...

Sinta!

E...

Observando o teu jeito doce de mercadora de flores...

Pude ver em ti, oh! certaneja do amor,

E amar...

Cantar e sorrir...

E teu sorriso me fez desequilibrar, e quanto o meu ser...

E neste encanto de menina-mulher, sertaneja,

Coleto em ti todos os dados, interpreto-os e

Construo princípios na complexidade deste teu

mundo místico e confuso de mulher...

Também, Cíntia... Sinta!

Eu não pensara jamais aprofundar-me

no mundo irreal das palavras e elaborar perguntas de mediação,

Só com os olhos, os teus olhos...

O nosso olhar,

Levando em consideração os critérios daindividualidade humana.

Atravesso à Getúlio Vargas e maria Quitéria...

E bem no interior dessas trilhas, oh! Iracema do meu sertão

doce de mel...

Vejo-te anjo santo e sagrado, perdida na multidão.

Cíntia... Sinta!

Se me vou te levando não deixo ciúmes, não!

A ti, cidade, - formosa e cândida mulher...

Deixo-te lembranças e levo saudades

Na certeza que Cíntia... Sinta!

Que o amor na entrada, a percepção é clara e precisa.

E na saída não há controle da impulsividade,

Sinta, oh! Feira..., oh! Santa..., oh! Ana..., oh! Mulher...

Cíntia... sinta o amor que eu tenho por ti!

INEXPLICAVELMENTE...

Feira de Santana, 11/04/2003.