Poesia d’ alma
Quero apenas agora
Poetizar minha alma
Saber por que inflama
Em versos e metáforas
Que insana, escorre o orvalho
Proclama e põe logo pra fora
Ao despertar da aurora
Pelos cantos da sua boca
Vejo-a penar à noite
Ali meu maior açoite
Que sussurra e realiza
Pela pele que suaviza
Minha mais louca fantasia
Da mais repleta magia
E em momento mais intimista
Com receita alquimista
Solto meu indecente
Meio ébrio e carente
Grito alto sem pudor
Pulmão a todo vapor
Meus sutis Gemidos
Soltos em estampido
Sem dor... Com amor
Íntimo e mais louco sentimento
Que me toma de assalto
Libero e supero
O tanto quanto...
Que eu te quero
Servil obedecendo
Ao meu homem
Que me deseja
Faminto e sedento
Entregue às sevícias
De seu ser obsceno
No éden das delícias
Sinto a alma leve e solta...
Duo: Rosinha Alves Jardim e Hildebrando Menezes