VERSOS IMPERFEITOS.
Ah, como é bom passar mais outrora contigo,
Prestar atenção em cada detalhe teu,
Ver-te olhar, dentro dos olhos meus.
Perceber que as rosas contemplam tua beleza.
E meu olhos a procurar a lua sem êxito,
Pois a recolhe-se por de trás de tua nobreza.
Ver que cada momento nosso, é uma eternidade,
Até a mais temorosa das tempestades perto de você, tem ar de vaidade.
E, que vaidade.
E pensar que não sou digno de tal fidelidade, e cumplicidade,
Apenas mais um iludido com a tua humildade.
Tua pele tão branca quanto as nuvens, iluminam o meu dia
A cor dos teus olhos me contagia,
O teus cabelos negros como a noite, te dão um ar de mistério
Um mistério que será resolvido sem adultério.
Teu olhar fúnebre lembra a lua cheia e conduz-me ao cemitério.
Um leve sorriso ao lado da boca,
Junto com uma leve brisa,
Deixam-na sem roupa.
Em um fantástico jogo de sedução,
Quando me dou por mim, já não estás em minhas mãos.
Correndo para lá e para cá,
Sem que eu possa a alcançar.
Depois de tanto lutar desisto.
E então quando menos espero,
Tu me apareces, junto com o fim de minhas preces.
Tão linda.
Talvez um ser transcendental.
Pra mim, não faz mal!
Contanto que sejas, eterno enquanto perdure
Esse nosso amor.
Dei a mais bela flor, para que desabroche em tuas mãos
Deitamos nós dois na areia,
E nos deixamos levar, com aquela leve brisa dor mar
Para qualquer lugar, onde a paz ali semeia.
Assis Neto