LUANITA
Na hora morta da dúvida
Que sono covarde invade
Pedimos ao sol socorro
Traga o amanhã
Não tarde
Não tarde oh dia a nascer
Corra a me socorrer
Que sinto desfalecer
As forças do meu viver
O manto escuro assusta
A cor arreda das faces
Valha-me sol me valha
Deixa que luz se faça
O fardo do meu penar
Outrora não existia
Vivia tão manso e quieto
Em minha casa vazia
Amiga era a solidão
De todos os meus serões
Nas noites a contemplar
O céu estrelas luar
Mas eis que ela aparece
Parece vinda da lua
Arrebata meu peito e adentra
Com força tamanha bruta
É alva a tez lunar
Estrelas trás no olhar
Quisera saber cantar
Grandeza de o meu amar
E assim foi-se a solidão
Morava em meu coração
Está nele a mulher
Real sonho ilusão
Porque não estou contente
Sendo em mim ela presente
Porque não estou feliz
Tendo o amor que sempre quis
Resposta eu a conheço
Eu minto dizendo não
É medo agora o que agora sinto
Que volte a solidão
Na hora morta da dúvida
Que sono covarde invade
Pedimos ao sol socorro
Traga o amanhã
Não tarde
Não tarde oh dia a nascer
Corra a me socorrer
Que sinto desfalecer
As forças do meu viver
O manto escuro assusta
A cor arreda das faces
Valha-me sol me valha
Deixa que luz se faça
O fardo do meu penar
Outrora não existia
Vivia tão manso e quieto
Em minha casa vazia
Amiga era a solidão
De todos os meus serões
Nas noites a contemplar
O céu estrelas luar
Mas eis que ela aparece
Parece vinda da lua
Arrebata meu peito e adentra
Com força tamanha bruta
É alva a tez lunar
Estrelas trás no olhar
Quisera saber cantar
Grandeza de o meu amar
E assim foi-se a solidão
Morava em meu coração
Está nele a mulher
Real sonho ilusão
Porque não estou contente
Sendo em mim ela presente
Porque não estou feliz
Tendo o amor que sempre quis
Resposta eu a conheço
Eu minto dizendo não
É medo agora o que agora sinto
Que volte a solidão