Pele.
Com as pontas dos dedos,
qual teclas de piano,
no silêncio do teu corpo,
dedilhei uma canção de amor.
Os sons tilintaram,
tal a cristais da nobreza,
na pele,
em tua beleza.
Ousei confessar
aos teus ouvidos,
em murmúrios,
os meus sentidos.
No momento sublime
do contato dos lábios,
na guarda dos braços,
orei meus desejos em ti.