AMOR E MEDO
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O medo de viver aniquila a sua existência...
A ponto de atirar-lhe contra o muro,
Arrebentando-lhe de todo em pranto...
Pavor, e grito, pesadelo, e tudo...
A saída para o seu desencanto...
É fugir constantemente...
Do maior encanto...
Que lhe preserve a vida...
Portanto querida,
Todas as saídas,
Das mais fantasiosas
As mais aflitivas...
Seguem-se-lhe a vida...
É a sua arritimia de existir...
Deixa-lhe perdida e confusa...
Ah! Menina, tão moça ainda...
Viver retorcida em seu mundo
A vagar...
E como um caracol...
Encurva-se, enrola-se ao medo, pavor e angústia...
Em crônica crise de Pânico!...
Furtando-lhe o direito de amar...
Serei o seu amante Menina...
Para lhe devolver a vida...
Nos braços meus...
E quado forte e decidida
Dirá ao medo e a vida...
Que encontrou os dias seus...
Viva a vida...
E fim as ilusões...