SEMPRE O TEU NOME...

A tarde cai na terra

Junto com ela tomba, austera

A sombra severa do teu nome

O sol modorrento se esvai

Teu rosto, ao relento, some

Inundado pela noite que nada sabe...

Mas a lua me descobre em sua fome

E mais a madrugada que goteja o orvalho

Que deságua sonho no amor d’um homem...

E rebrota ao meu solo, espigado,

Renovado em cores, teu nome

Semente fértil que me engole

Em tua ausência na infância do amanhã