SILÊNCIO...

Anda por aqui
uma saudade doente,
pertinente,
esquecida por ti...
Águas desabam
em meu rosto
um tanto sofrido,
partilhando afluente
com meu coração...
Poemas queimam
em minhas mãos,
desencantados,
querem a ti chegar...
Silêncio...
...deixei canoas
nas ribanceiras,
para que tu
encontres, novamente,
as rotas,
  do meu mar...