DESEJOS

DESEJOS

Corpo amado de mulher amada,

que inerte, morno e seminu,

me recebe com alegria e graça,

como com alegria e graça,

da brisa, a flor recebe o pólen...

Ó luz agoniante do desejo!...

Caminhas,

como o relâmpago no ceu,

por nossas artérias e tendões; rápida...

Crias emoções e fantasias momentaneas,

nos torturando e nos colocando,

sobre a tênue fronteira de razão e loucura...

Ó desejo da insensatez!...

Emanas dos nossos corpos frementes

e explodes irracional, nos nossos sexos...

Ó insensatez do desejo! Ó torpor de depois...

Sergio Pantoja
Enviado por Sergio Pantoja em 26/02/2011
Código do texto: T2816106
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.