Clausura...

Nas linhas bárbaras do teu corpo

Eterno, que vive em mim

Possuirei todas as horas concedidas pelos céus

Dessa volúpia perene, constante.

Beijo cada milímetro de tua pele

O teu dorso de Deus Grego

Estatua esculpida em mármore

Que gélido em minhas mãos criam vida .

És divino ou profano

Sábio ou feiticeiro com o poder de me extenuar

De consumir-me as entranhas

Em teu jeito de amar.

Exauris minha alma por completo

Te apropria do meu espírito

Em tempo remotos de tua saudade

Ao soar o sino de minha clausura.

Lx-04-11-2006

4:00