AMOR INFINITO

A magnitude do amor

Sempre apresenta pontos de dissabor.

No início de um grande amor, o primeiro encontro,

As almas sempre concordam com os desafios num só ponto.

Cresce o convívio e as primeiras rebeldias afloram as frontes,

Reclama e chora o homem, reclama e chora a mulher porque não conseguem entender os instantes.

No convívio conjugal, o óbvio do amor se coaduna ao sexual.

Mas aos poucos o carinho sexual, naturalmente, perde seu astral.

Sexo, já não como antes. Amor, também, só por instantes.

Vão se os anos,

Dormem os ânimos,

Do amor e, sexo.

Mas, consciente das primeiras juras,

O amor supera as penas duras.

E, para garantir aos corações o sabor indistinto,

O amor rasga o véu do tempo, mostrando-se infinito.

Rubens Martins
Enviado por Rubens Martins em 06/03/2011
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