Parecidamente opostos

Por que tudo que se refere a nós

Tem que ser assim tão complicado

Por que assuntos que nos referem

Geram em nós conflitos tão difíceis

E são milhares os teus mistérios

Translúcidos como o alvorecer

Das manhãs aparentemente límpidas

Que de repente se cobrem em brumas...

Assim somos como ventos opostos

Que insistem em vão se emaranhar

Somos apenas olhares e pensamentos

O que era familiar se tornou estranho

Sei que ainda somos o que somos

Mas já não vemos da mesma forma

Somos sol e lua que se completam

Jamais se tocam mesmo face a face

Assim se vão nossos dias e noites,

Continuando sendo o que fomos

E como éramos permaneceremos

Emaranhando-se intocavelmente

Joselito de Souza Bertoglio
Enviado por Joselito de Souza Bertoglio em 11/03/2011
Código do texto: T2842273
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