JAGUARACY

Índia!...

Deusa encantada daqueles dias meus...

A tribo com saudades te espera...

Eu, ainda moço deserdei...

Mas de ti jamais esquecerei...

Oh! bela...

É domingo...

A saudade invade o meu coração...

E quanto covarde sinto que sou...

Por não ter chorado o adeus...

Ah! Jaguaracy...

Como entender tanta contradição...

Tu és para mim uma só lembrança...

Uma canção...

Um adeus...

Quanta saudades sinto de ti nestas horas...

Daquele tempo indeciso de tanto amor e desencanto...

Coisas de outrora...

Só o coração guarda consigo os encantos do amor...

E a mente, - os desencantos dos desencontros de amar...

E assim fui eu...

O azar para o tempo...

Nem o tempo faz-me esquecer de ti...

Hei! escuta-me Jaguaracy!...

Os prantos meus...

Lembranças não me faz chorar...

A covardia arrebata-me com dureza!

Mas tudo bem... chora o meu coração...

Espero um dia ao teu lado se me encontrar...

Certamente,

Tudo aquilo que não vivemos...

Viveremos mais...

E perderemos

A nossa virgindade...

Sem pausa,

Por uma

Eternidade

Existir...

evangelista da silva
Enviado por evangelista da silva em 23/03/2011
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