JAGUARACY
Índia!...
Deusa encantada daqueles dias meus...
A tribo com saudades te espera...
Eu, ainda moço deserdei...
Mas de ti jamais esquecerei...
Oh! bela...
É domingo...
A saudade invade o meu coração...
E quanto covarde sinto que sou...
Por não ter chorado o adeus...
Ah! Jaguaracy...
Como entender tanta contradição...
Tu és para mim uma só lembrança...
Uma canção...
Um adeus...
Quanta saudades sinto de ti nestas horas...
Daquele tempo indeciso de tanto amor e desencanto...
Coisas de outrora...
Só o coração guarda consigo os encantos do amor...
E a mente, - os desencantos dos desencontros de amar...
E assim fui eu...
O azar para o tempo...
Nem o tempo faz-me esquecer de ti...
Hei! escuta-me Jaguaracy!...
Os prantos meus...
Lembranças não me faz chorar...
A covardia arrebata-me com dureza!
Mas tudo bem... chora o meu coração...
Espero um dia ao teu lado se me encontrar...
Certamente,
Tudo aquilo que não vivemos...
Viveremos mais...
E perderemos
A nossa virgindade...
Sem pausa,
Por uma
Eternidade
Existir...