FELIZ
Apanho cocos
À beira de loucos
Rios que passam céleres entre o norte e o sentir...
Não humilhes as barbatanas das insanas tardes de maio...
Se pedires
Caio aos teus pés de jade
Tanto faz se é humildade
Ou desejo o que me invade
Nunca é cedo nunca é tarde
Para amar deseperadamente...
Amanhã trarão ao meu quintal o circo que pedi
O mico e o transacional bailarino
Dizem
Ouvirei os sinos
Das monumentais cadeias de montanhas
A andarem dentro de minhas entranhas
Apanharei à moda do centeio
O ouro de meu próprio veio
E serei o que sempre vi
Fumaça de estrela expulsa do céu
Meu próprio favo meu próprio mel.