As noites sem ti...(Publicado)

De repente cai a noite,

como sempre me amargura.

São as noites do meu pranto

longe de teu aconchego,

distante de tua ternura.

São as noites de saudade

das noites passadas contigo,

são as noites do meu canto

de lamentações por falta tua,

o meu mais severo castigo.

São noites impiedosas,

parecem nunca findar.

Quando busco as alvoradas

elas, de mim, fogem...

As alvoradas me deixam

ao terror da madrugada

numa espera dolorosa.

E a noite continua...

E o meu único sustento

é o amor que alimento,

o amor que conservaste em mim,

o amor que viverá por tempos e tempos,

um amor simplesmente puro,

um amor sem fim!

Carlos E S Dantas
Enviado por Carlos E S Dantas em 11/11/2006
Reeditado em 20/01/2007
Código do texto: T288615