Verdade
Entre a calma e o desespero amores, o vento varrendo o ódio,
De punhos firmes, com força, entre o agora e o tempo passado,
Fica a verdade dos episódios, a vossa verdade idolatrada.
Se por coincidência dentro desse pequeno espaço
Abrissem os olhos os vivos e em devaneios desembaraçados
A alegria norteasse às narrativas temporais e existissem sepulcros
De tristezas e extinção da crueldade.
- Recordasse as lamentações atiradas pelo o planeta terra
Nas trevas acrimoniosas circundadas pelas muralhas
De vossa verdade pura. Todas as verdades das loucuras
Nos cristais da mente que o conhecimento armazena,
Permanecesse a face calada, a brava melodia do homem...
Vozes de todas as vozes.
Só com a verdade exata sonharão os imparciais,
Nostálgicos pelo nada, compromissados com a totalidade,
Misteriosas brisas intensas, alforriada e incondicional,
Nos picadeiros de ouro e prata nas profundezas dos seres.
No mediano dos mares, das ilhas, dos atóis,
Enxergaram as verdades: Estrela do planeta, anzóis...
Rochedos de peixes. O clarão da alma perdida.
O peso que o mundo carrega. Fui... velhas mentiras
Em busca de novas verdades!