Verdade

Entre a calma e o desespero amores, o vento varrendo o ódio,

De punhos firmes, com força, entre o agora e o tempo passado,

Fica a verdade dos episódios, a vossa verdade idolatrada.

Se por coincidência dentro desse pequeno espaço

Abrissem os olhos os vivos e em devaneios desembaraçados

A alegria norteasse às narrativas temporais e existissem sepulcros

De tristezas e extinção da crueldade.

- Recordasse as lamentações atiradas pelo o planeta terra

Nas trevas acrimoniosas circundadas pelas muralhas

De vossa verdade pura. Todas as verdades das loucuras

Nos cristais da mente que o conhecimento armazena,

Permanecesse a face calada, a brava melodia do homem...

Vozes de todas as vozes.

Só com a verdade exata sonharão os imparciais,

Nostálgicos pelo nada, compromissados com a totalidade,

Misteriosas brisas intensas, alforriada e incondicional,

Nos picadeiros de ouro e prata nas profundezas dos seres.

No mediano dos mares, das ilhas, dos atóis,

Enxergaram as verdades: Estrela do planeta, anzóis...

Rochedos de peixes. O clarão da alma perdida.

O peso que o mundo carrega. Fui... velhas mentiras

Em busca de novas verdades!

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 12/11/2006
Reeditado em 12/11/2006
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