O AMOR PROMETIDO

Tu recordaste ainda de quem eu sou,

que me entristece o que feliz me faz,

as noites, em que juntos, se abraçou

o amor, e do que a amizade é capaz?

Amor, sem amizade, a todos, renega,

é sol de pouca dura, blasfema é infiel,

e estar sozinho a nossa alma entrega,

e vamos por aí com a tristeza na pele.

Eis chamo-te a mim da minha lonjura,

lá onde tudo é distante, no horizonte,

buscando por buscar, tua tez e alvura,

o sorriso, destas águas, idas da fonte.

Onde tu sacias a tua sede e prometes

voltar para o nosso amor, que nos fez

únicos ante todos, e onde tu remetes

a nossa vida para amarmos outra vez.

Jorge Humberto

09/04/11

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 09/04/2011
Código do texto: T2898432
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.