É A Verdade

É A Verdade,

Luz Da Minha Obscuridade,

Não Tem Igualdade,

Pois A Tua Beleza É Uma Raridade.

São Certas Essas Bocas,

Que Eu Ando Olhando Para Outras,

Mas Não Tenho Outras,

Porque Meus Lábios Derretem-Se Pela Tua Boca.

Eu Já Esclareci,

Meu Olhar É Para Todas,

Mas Do Meu Coração Tu És A Dona,

Aceita Os Factos,

Pois Fostes Tu Quem Despertou O Príncipe Dentro Deste Sapo.

As Vexes Nem Sei Como És Tão Insensível,

Pareces Um Objectivo Intangível,

Parece Que Para Ti Sou Invisível.

To Mesmo A Tu Frente,

Tive Sempre A Teu Lado,

Fui Eu Quem Secou,

As Lágrimas Que Teu Coração Derramou,

Sempre Tive Contigo,

Hoje Sei Que Tens Lágrimas De Crocodilo.

É Tao Chato,

És Como Uma Pedra No Sapato,

Quanto Mais Tempo Passa,

Mais A Dor Me Mata.

És Como O Vírus Do Sida,

Não Podes Ser Detida,

Teu Único Objectivo É Roubar-me A Vida.

Não Faz Mal Si O Que Queres É Passar O Tempo,

Mas Não Brinques Com Os Meus Sentimentos,

E Vou Dar Tempo Ao Tempo,

Pois A De Chegar O Momento,

Em Que Brinquem Com Os Teus Sentimentos.

E Não Desejo-Te Mal,

Algum Dia As Aprender Amar,

Ao Contrario Desejo-Te Felicidade,

Que Deus Te De Maturidade,

Para Que Algum Dia Ames De Verdade.

E O Amor É Sempre Assim,

Magoa-Te Com Uma Dor Sem Fim,

Mas Nunca Deixo De Pensar Em Ti.

http://entrepapelylapiz.blogspot.com/

José Gabriel Gonçalves Gonçalves
Enviado por José Gabriel Gonçalves Gonçalves em 11/04/2011
Reeditado em 16/04/2011
Código do texto: T2902598
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.