Ao despertar de um suave delírio

Por ser filho natural da natureza

Vi em seu olhar tamanha beleza.

De onde o amor magnético vem,

Da etérea plaga abusiva do além.

Afinal; quem manipula essa força,

Que faz a gente enxergar sem ver?

Telúrica ilusão de morte em forca

Às vezes forçando um enternecer.

Alegria dolorida parida pela vida.

Amor ao despertar de um sonho

Em si mesmo amargo esmaecido

Por um ato caprichoso e bisonho.

Tão familiar enigmática e estranha?

Delicioso delírio de tamanha façanha.

Delírio de chá de lírio.

Delirante amor infante.

Haja vista a população terrestre.

Debaixo de um virtual azul celeste.

Onde se aflora a maldade da peste.

Genocídio pela fome no agreste.

Mesmo que você não goste;

Assim é a vida!

Luz & Vida

jbcampos
Enviado por jbcampos em 12/04/2011
Código do texto: T2905231
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