Bardo em versos

Beijo o poeta em prece,

linhas curvas descrevem os rios nas margens que seguem,

um papel qualquer, e o amor,

como barco levado pelo sonho do autor,

nas correntes límpidas, despem-se as mãos que tudo oferece.

Beijo o poeta em minhas linhas curvas,

na luz, vejo as bênçãos que norteiam o dia,

almas benditas na vida que acolhe o aroma da flor

em jardins suspensos, onde o canto é melodia sentida

nos clamores que ganha corpo e seguem dando brilho à lua.

Pára no tempo o vento que o poeta moveu,

pára o homem seu canto, no acalanto da brisa mansa,

tocam as asas dos arcanjos do mundo trazendo a calmaria

nos caminhos da esperança onde a magia deixa-se acontecer,

no sentido de reter o destino, o toque da mão que na vida, um amor viveu.

Beijo o poeta em prece,

nas correntes límpidas, despem-se as mãos que tudo oferece,

na luz, vejo as bênçãos que norteiam o dia,

em jardins suspensos onde o canto é melodia sentida,

nos caminhos da esperança onde a magia deixa-se acontecer.

16/10/2006

Aisha
Enviado por Aisha em 14/11/2006
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