INOCÊNCIA
Proclamo teu nome
Profano seu corpo
Apago o caminho
Não há vestígios
Tudo é etéreo
Som estéreo
O desejo marca
Estampas vivas
Os olhos denunciam
O amor chora
Parto natural
Outra vez em meus braços
A paixão difere
Gêmea natimorta
O amor vinga
Nascido na orgia
Filho legítimo
Da Espera com
O Sonho adormecido
E se dormia; o pobre
O amor que carrego
É ao mesmo tempo casto
E proibido.
Elaine Spani