Manha de orvalho
No sol radiante de uma manha de orvalho,
Nos olhos cegos de um guardião sagrado,
Na terra fria e árida do deserto negro,
No misterioso palco de espetáculos
Finalmente pode se encontrar um flor;
Uma doce rosa sem espinhos
Esbanjando beleza e suas pétalas
Oh, suas pétalas,
Parando cada gota de lágrima das chuvas;
Sorrindo um novo amanha
Sobre um sol radiante em uma manha de orvalho...
Vire as páginas de sua vida,
O primeiro ato já se concretizou.
Abra suas pétalas para o norte,
Siga alem de onde a luz do sol lhe guiar
Suas raízes estão profundamente presas ao solo
Mas você ainda pode crescer
Iluminar o campo nas noites frias de inverno
Refletir a luz da lua, todas as madrugadas;
Todos os bosques...
Viva e deixe viver,
De esperança para não chorar
Pare cada gota de lágrima da chuva
Em cada uma de suas pétalas vermelhas
O sangue do guardião sagrado corre em ti
Proteja então o misterioso palco de espetáculos
Da terra fria e árida do deserto negro
Pois tu foi encontrada, ó doce rosa sem espinhos
Para sorrir um novo amanha.
Fernando Bins Sandi