Manha de orvalho

No sol radiante de uma manha de orvalho,

Nos olhos cegos de um guardião sagrado,

Na terra fria e árida do deserto negro,

No misterioso palco de espetáculos

Finalmente pode se encontrar um flor;

Uma doce rosa sem espinhos

Esbanjando beleza e suas pétalas

Oh, suas pétalas,

Parando cada gota de lágrima das chuvas;

Sorrindo um novo amanha

Sobre um sol radiante em uma manha de orvalho...

Vire as páginas de sua vida,

O primeiro ato já se concretizou.

Abra suas pétalas para o norte,

Siga alem de onde a luz do sol lhe guiar

Suas raízes estão profundamente presas ao solo

Mas você ainda pode crescer

Iluminar o campo nas noites frias de inverno

Refletir a luz da lua, todas as madrugadas;

Todos os bosques...

Viva e deixe viver,

De esperança para não chorar

Pare cada gota de lágrima da chuva

Em cada uma de suas pétalas vermelhas

O sangue do guardião sagrado corre em ti

Proteja então o misterioso palco de espetáculos

Da terra fria e árida do deserto negro

Pois tu foi encontrada, ó doce rosa sem espinhos

Para sorrir um novo amanha.

Fernando Bins Sandi

Fernando Gaia
Enviado por Fernando Gaia em 15/11/2006
Código do texto: T292079