O AMOR QUE ENGANOU A MORTE

Nossos destinos se cruzaram um dia

não quis crer na minha súbita sorte,

vieste, como que por intensa magia,

resgatar-me das vis mãos da morte.

Teu ser lindo a tua subtil humildade

trouxe-me de novo, pró sol da vida,

e eu grato pela tua vera sinceridade

entreguei-me a ela qui-la bem vivida.

Aceitaste-me, como eu, entretanto,

e retribui-te, sendo o teu real amigo,

que, por ti, nutriu, excelso encanto,

e, não mais, deixou de estar contigo.

Quis o destino que nos noivássemos

e juntos tomássemos para nós assim

o nosso caminho, e concordássemos

ser um num outro, eu e tu a sós aqui.

Jorge Humberto

22/04/11

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 22/04/2011
Código do texto: T2924335
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