Ode ao Amor Verdadeiro

Perco-me, em delírios arrebatadores de júbilo,

Ao apreciar os rebentos de Pureza e Transcendência que vertem de teus olhos Brisa;

Ao tocar a Tez luzidia de teu semblante tão dulcificado,

Minha alma pérfida grita sequiosamente ao sentir o alento de Teu Sorriso

Quebrando os grilhões em que a Tristeza me enjaulava como seu único e fecundo vassalo,

E tuas sagradas mãos me recolheram então do abismo onde outrora me trancafiei,

E tu me pões em Teus Braços revigorantes de onde A Seiva da Vida orvalha suavemente tantos mistérios e enigmas, todavia mesmo assim te clamo minha Poetisa, minha Amiga, meu Amor:

Deixa-me Brisa me esvair eternamente em Teu delicado Corpo;

Deixa-me meu amor invocar Teu Nome perante cada estrela e planeta deste Universo;

Deixa-me ungir Teus Pés com as lágrimas aromáticas que desfolham do altar de todo o meu ser;

Deixa-me minha Linda Brisa germinar esse mundo com a Beleza que brota incessantemente

De tua Voz, de teus Cabelos, de tuas Dúvidas e Medos, de tua Alma minha amada Brisa.

Maldito plebeu autodestrutivo, lânguido e vesânico que me tornei há tantos milênios,

Pois não sei se mereço suplicar a esta raríssima e suntuosa Poetisa

A benevolência de estar ao Teu Lado,

De velar Teu afetuoso sono contra todos os perigos que se ocultam nas pessoas e no mundo;

De beijar a epiderme serena de Tua Mão e de Teu Rosto Divino,

Pois condenado, com prazer e voluntariamente, estou a te amar, a te louvar,

A lutar com destemor, a fim de Teu Sagrado e cândido amor

Ser digno de Ti, minha insofismável Poetisa e minha razão de querer viver.

O Encanto que flui de teu Olhar, de tua Alma e Corpo

Enveredam meu ser para a Luz que resplandece indelevelmente de Ti,

Minha graciosa e titânica Brisa.

Meu amor! Permita-me habitar nos jardins vivificantes

Que pulsam em Teu licoroso e lídimo coração minha intelectual Brisa.

Deixa-me sussurrar em teus ouvidos todas as palavras, a força, a compreensão e as renúncias

Que meus sentimentos e pensamentos rugem por ti Meu Amor, minha Vida.

Permita-se ser amada Brisa com todas as intensidades, receios, probabilidades e honestidade

Com que mereces Meu Amor. Só você sabe o quanto eu preciso de você.

Nós podemos vencer o que venha a surgir minha Poetisa. Você me completa Brisa, e eu a Ti.

I LOVE YOU!

Gilliard Alves Rodrigues

ACARAÚ, 23 de Abril de 2011

16h23min da tarde.

Gilliard Alves
Enviado por Gilliard Alves em 23/04/2011
Reeditado em 17/05/2011
Código do texto: T2926531
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