Puramente Estatal*

Estou tentando um Estado de Virtù, mas estou sem fortuna, pois teu olhar desapareceu do meu de maneira que não te posso fitar. Porém o contrato de amor eterno que eu assinei, ainda permanece na mesinha do canto nas profundezas do meu abismo particular, sem a tua assinatura; Sei que tu nem sabe de tal. Existência.

            Contudo tenho o direito à resistência mesmo de forma violenta meu exército do querer além de mim vai lutar pelo meu interesse e não pelo que tu pensas ser o bem comum de nós —nossa distância— Por isso usarei da força interior que me rege.

Numa contradição desmedida da vida, serei astuciosa o suficiente para subjugar meu ser, para defender o desvairado —eu— para poder continuar respirando feito cuitelinho ( como na musica dos saudosos Pena Branca e Xavantinho) na madrugada fria, quente ou estrelada.

Se na manha de amanhã eu puder te liquefazer e lhe trazer pra minha florzinha do quintal e sempre que possível usar minhas asas e bem pertinho voar só para ficar juntinho e proteger este grande amor que carrego na minha alma, serei um pássaro feliz, mas isso não é única condição do meu viver.

          Na vaga das ondas eu beijo a areia na espuma que escorre no alto da cordilheira do ser existente isso —é— caro, eu chamo de vida.

Assim é meu querer uma história cíclica de política do Estado, mas este é meu.
                         Bianka Luz Deusa da razão irracional...

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Bianka Luz
Enviado por Bianka Luz em 24/04/2011
Reeditado em 28/04/2011
Código do texto: T2927755
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