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Por teus olhos amendoados

Teço tais versos adocicados

Na esperança de vê-los mais...

Por meus olhos apaixonados

Escrevo tais versos despreocupados

Com vontade de perder a paz...

(nos teus braços...)

Pois entre as rédeas da vida

E os dois corcéis que guiam as obras

Estão as manobras desta astuta letra...

IndecoRoSa, como amante ardilosa...

E por estes olhares inundados de mel

Vejo janelas abertas para o céu

De uma eternidade de paixão...

E meu pobre coração alado

Parece conformado em prender-se...

Eu te quero, espero

Venero, suplico

R e i v i n d i c o...

Fecho o trinco

Me prendo em ti...

E a fumaça da ganja reclama

Dizendo-me: "Ele não te ama!"

E eu contento-me em tragá-la

Numa esperança de que traga-me-tu.

Amo-te sozinha, que seja!

Na companhia da amarga cerveja

Ou duma Maria-TonTa qualquer...

Não importa se bem-me-quer...

... ou MaL...

Meu consolo: saber que serás meu um dia

A matar de mim esta agonia

De não respirar do hálito do teu gozo...

Ou não povoar teu lábio saboroso

Com todo meu beijo dedicado...

Meus-olhos-teus esperam...

xll CLaRa Lee llx
Enviado por xll CLaRa Lee llx em 24/04/2011
Código do texto: T2928297
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