O corpo e o fogo
Vilânico é esse desejo de tua gruta
Deste ser hormonal que me insurge
Que quer te rasgar, tua roupa bruta
Servir-se desta pele que já me urge
Despudorada é tua nua carnuda fruta
Macia e úmida nesta face me surge
Me convida, sem medo me desfruta
Me esconde, me isola, me ressurge
Nada sobra desta fome que consome
Nada resta desta ebriedade que te tome
Intromissão no teu canto mais secreto
Em teu desejo incontido mais discreto
Desamordaça seu grito, já aflito,teu rito
Descarrega meu desejo , meu beijo, meu mito.
Lord Brainron
*houveram tempos de calor e alma, um verso em homenagem a um tempo aureo de alma iluminada.