Versejar á musa de negros cachos!

Diante de mim a folha alva que anseia por palavras,

Por poesia, esta mesma que irradia sei lá de onde.

Simples versos, num universo repleto de seres, sons.

Em uníssono com o coração poético de Gaia.

Lá no céu a ave solitária e calma, num azul lindo,

Que lembra seus olhos, e as nuvens, seu sorriso.

A vastidão deste campo a perder de vista, bucólico.

Contrasta com a brisa suave e perfumada do dia.

No poente adormece meu corpo cansado e satisfeito.

Pra despertar nos sonhos, sob a luz de luar prateado.

Encontro mulher de negros cachos e seios fartos.

A beleza das estrelas, inspiradas nesta musa.

És digna de preencher estes versos, esta poesia.

Esta folha alva já não sofre por palavras, e sim,

Transborda de amor, por ti, Senhora dos Tempos.

Cada letra por mim beijada, cada detalhe sempre por ti.

Laskowiski, Alecxander Christian