A QUANTIDADE CERTA DO CALOR

O fim dos dias de amor louco, me lembra um braseiro, que tem seu ápice de calor, e o comparo ao amor e a paixão.

O homem é um carvão aceso junto ao seu amor, mas, se ele usar toda sua capacidade acabará sendo consumido pelo calor.

O equilibrio é vital para a sobrevivência, basta olharmos a natureza para notarmos, que quem sobrevive são os espécimes médios. Não pense que há demérito em ser mediano, pois se esquece do quanto todos nós somos pequenos em diversas situações. Ninguém fica no sol a pino por muito tempo e tampouco na água gelada. Acredito que as coisas pequenas, quase impercertíveis, como o jeito que ela (ele) anda apressada, seu sorriso quando acha graça, e até mesmo quando olhamos a pessoa amada, sem que ela perceba são provas de amor. Li num texto que a vida seria um saco se tivessemos jantar a luz de vela todos os dias, por isso e muitos outros que o "amornamento" de uma relação é necessária para sua perpetuação. Acho que devemos amar a pessoa não pelo que ela é, e sim pelo bem que ela nos causa, parece egoísta, mas ao contrário é sim uma outra forma de dizer que sou apaixonado por quem você é. Não consigo indentificar o sentido das setas quando o assunto é o amor, mas é muito evidente o quanto minha vida se transforma sob suas indicações.

RRSabioni
Enviado por RRSabioni em 03/05/2011
Reeditado em 03/05/2011
Código do texto: T2946812