AMOR COLORIDO – POEMA DIVERTIDO

Quero o azul

de todo o “blue”

de norte a sul

nuns blues bem “soul”...

O azul do mar

quando no céu...

o azul do teu véu...

viagem plena e ao léo

no mel do céu de tua boca.

Vamos falar de coisa louca?

Quero o matiz vermelho,

para o meu desvelo,

mas, com todo zelo

exclusivo, só pra tê-lo,

a bendizê-lo...

na retina dos meus olhos...

como espelho!

E no branco do teu riso,

o paraíso... e eu não estanco.

Ah, nesse teu sorriso franco!

Quero também um castanho...

tamanico ou des'tamanho

da menina dos teus olhos,

assim, logo me assanho,

mesmo diante de abrolhos,

não recuo, nada perco,

me entranho, faço cerco

e tudo ganho!...

Quero o negrume da noite

e num vento de açoite

atirar-me ao corpo teu

amarrar-me em teus laços

repousar junto a Morfeu...

Numa flor qualquer

da cor que vier,

o “amor-perfeito”

que assim foi feito,

passo a passo...

ao nosso jeito,

devoto e eleito um pro outro,

pro encaixe desses braços!

Do arco-íris?...

Quero o verde de um bosque,

rede mansa de um quiosque

pra deitar o nosso amor

e deixar que ele se enrosque

o teu no meu e vice-versa...

corpo e corpo com fervor

com requinte e sem pressa.

vamos dar rumo nessa conversa?...

Pincel e tinta na aquarela,

quero, enfim, todas as cores,

partindo da amarela, para enfim,

compor em tela, cânticos de louvores

decantada em 1000 amores,

sem esquecer o carmesim

da paixão de “meus amores”!

O nosso amor jamais seria singular

embora, único plural ser...

por assim dizer,

no zum-zum-zum de nós dois

pra quem quiser saber ou ver

e é por isso que te chamo

“meus amores”, podes crer!

Feijão, minha Pretinha, com arroz

“baião de dois” gostoso de comer

e na “lambança” de um beijo,

colação derretida, queijo...

- não descola, se debruça

e não desgruda...

Ainda quê, a vaca roxa tussa!

Antonio Fernando Peltier
Enviado por Antonio Fernando Peltier em 06/05/2011
Reeditado em 08/05/2011
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