AMADA

amada rapariga,

meu verso é sangue,

manuelbandeiramente falando,

vertendo útopia.

amada rapariga,

meu verso é pedra,

na funda do tempo,

porrada na solidão.

amada rapariga,

meu verso é diamante,

partindo-se em milluas,

no coração da gente.

amada rapariga,

meu verso é tarrafa,

é água é canção,

é arroz com feijão.

amada rapariga,

meu verso é morcego,

Augusto dos Anjos,

de Campos,de Barros.

amada rapariga,

meu verso nem sempre

fala verdades,

mas às vezes salta do papel

e explode na cara do cara,

ferindo mimha cara,

esbofeteando um

mundo de caras vaidades.

Joelson Gomes da Silva

Joelson Gomes da Silva
Enviado por Joelson Gomes da Silva em 09/05/2011
Reeditado em 23/07/2011
Código do texto: T2958373