Tenho medos que não revelo
E paixões reveladas apenas num olhar
São sinuosas as curvas do meu corpo
E em cada uma delas,
Já morreram amores
 
Acidentados pelo destino foram embora
Amores de meninos tolos
E de outros homens feras
Que morderam e marcaram a pele
 
Sim, eu tenho medo que agora
Surjam outros caminhos mais profundos
O amor é o abismo de que fujo
E sei que sempre é fim, quando se ama
 
Espero apenas o caminho incompreendido
De uma paixão devastadora
Que me queime, que me rasgue
E fique apenas como cicatriz
Enquanto noutra me refaço. 
 
 
 
 
 
 
 
Cristhina Rangel
Enviado por Cristhina Rangel em 09/05/2011
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