AS LÁGRIMAS QUE DERRAMEI QUANDO EM MEU DESESPERO TE AMEI

LÁGRIMAS QUE DERRAMEI QUANDO EM MEU DESESPERO TE AMEI.

Lembro-me segundo por segundo do dia em que partiste

Eu não entendi os motivos foi lastimoso comovente...

Não sei onde estás, só sei que continuo aqui tranqüilo e triste.

Tentando fazer com que renasça das cinzas este amor ardente.

O mesmo que outrora tão babélico em meus olhos viste

Tão simples, tão desesperado, tão doente.

De anseios e de desejos...Desesperadamente

Padecendo de ânsias ao lembrar desta boca que me sorriste

Oh! Rainha dos meus amores se eu pudesse prender-te

No aconchegante cárcere do meu amor

Para cicatrizar este corte irremediável de perder-te

Que converteu-se na verdadeira razão da minha dor

Oh! Rainha se acaso vires que eu possa merecer-te

Por um dia, por um segundo ou para sempre seja como for.

Que o destino, que DEUS o mais depressa possível me leve a ver-te.

E arranque dos meus lábios este dissabor

Que assassina pouco a pouco os meus beijos

Fazendo com que eu manifeste gestos famintos

Por DEUS não consigo conter este desejo

Que pouco a pouco mata-me e eu não sinto.

E se realmente hei de morrer amando isto pouco me importa

Esta noite hei de embriagar-me com uma taça de vinho tinto

Pois desde o dia em que você partiu a minha vontade de viver está morta

E eu não sei se vivo um amor impossível ou extinto

Então deixem-me ser tomado por esta embriaguez ,por esta doença sem cura

Que é amar-te

Que o tempo mostre-me se isto é amor ou loucura

Sei que um dia hei de matar-te

De amores...sim de amores

Que me farão esquecer de todas as lágrimas que derramei

Andando por um caminho perdido e sem flores

Quando nas garras do meu desespero te amei.

Escritor e Mestre Jailson Santos

Jailson Santos
Enviado por Jailson Santos em 20/11/2006
Código do texto: T296085
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