Poesia insólita

Ô tristeza, de tão dolorosa subjuga o meu viver,

E o amor que me teima, vive-lo em vão,

Clamo a Deus por clemência, peço por ti meu amor, perdão

Recebo em súbito descontentamento, o mau de quem se faz poeta,(solidão)

Me vejo preso a esse decoro, perdido dentre os vilipêndios,

Deflagro meu ódio, ao que faço ao poeta, definhar,

Ô, o tempo, descontentamento desse amor platônico, se hoje me vejo jovem, amanha serei decrépito,

E vejo que aos descontentamentos grosseiros, eufemismos amorosos distribua aos que platonicamente amam,

Se platonicamente amo, insanamente ludibrio minha amada, quando apenas somente, queria que recebesse o préstimo desse amor,

Mas dentro dessa redoma insana que se faz o amor, nos tornamos animais de nós mesmos,

Sinônimos são feitos de pesar e contentamento}

Mas digo que te amo, se a mim o amor se faz cruel, também se faz límpido e sólido com apenas um leve toque das [pétalas de seus lábios com o meus( o beijo ),

O que dizer desse insólito amor que derramo por ti, em um sentimento insolúvel e puro,

Meu contentamento é vive-lo, derramar-lo em pranto,

Um amor de mentira, que seja liberto meu coração, quando a ti, digo( mesmo q não ouças)

Te amo pra sempre...

Leo Magno Mauricio
Enviado por Leo Magno Mauricio em 30/06/2005
Reeditado em 30/06/2005
Código do texto: T29642