Porque tudo é amor...

quero ser poeta!

a minha linguagem desconhece e espanta!

e espantado fica o passo de quem segue

e de quem e fica e não se move e escorre

por entre estrelas o sorriso que traz

na mala àquele resto de sonho não vivido

escorrega em palavras não ditas conscientemente

quero ser poeta, apenas!

tragam-me penas, casas, ouros e afins...

tragam-me casas onde possa morar e não sentir dor!

o amor... tragam-me amor, não quero mais nada

e dou de presente minha mala com restos de sonhos não vividos

porque tudo é amor... e qualquer coisa!

dhália
Enviado por dhália em 20/11/2006
Código do texto: T296661