F I M . . .

Como é doído esperar quem não mais vem

É tão sofrido sentir a dor dos tristonhos

Como é frustrante pedir a quem nada tem

É tão marcante sonhar destruidos sonhos

Nada deixastes, sequer nossas promessas

Tudo levastes, restou-me o vazio, os porquês

Nada falamos, te fostes, fim sem conversas

Tudo aceitamos, sem dar voz, sem dar vez

Sei dos sentimentos excusos, o ciume talvez

O amor faz isso, confia embora prefira cuidar

Mas sem a compreensão, nada feito, sufoca

E assim..., seres separados, a sofrer, a chorar