MINHA POESIA

Poesia que me conduz por caminhos

Nas madrugadas frias e tristonhas

Onde viajo amargurado e sozinho

Na angustia de uma solidão medonha.

Que me faz compor o que nunca imaginei

Projetando ao espaço sideral

O amor que um dia sonhei

Mas que na verdade jamais foi real.

Que me leva ser condenado

Por preconceitos ou hipocrisia

Daqueles que vêem em tudo pecado

Quando sou apenas, escravo da poesia.

Ela invade o meu ser sem licença pedir

Ciumenta, envolvente, dita o que fazer

Entorpece-me com o tema que deseja fluir

Não retornando se por acaso eu esquecer.

Poesia é mutante, transforma-se a todo instante

Erótica, romântica, religiosa, ou apenas uma flor

Uma fabrica de sonhos e gloria dos amantes

Não sei dizer, onde ela termina e começa o amor.

FalcaoSR
Enviado por FalcaoSR em 01/07/2005
Reeditado em 19/07/2015
Código do texto: T29718
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