Céu Salgado

caro filho de sol poente

não sabes que acendes adentro

o querer declarar luz aceita

vontade de afundar contigo

pôr atrás das núvens

lascíveo em céus levianos

levar longe e não voltar

mas pairo, volta o chão

pra mim e mais ninguém

fantasia demais, alma mortal

talvez olhos nem lembrem mais

sorriso aquele que não se esquece

ainda vão no peito, tudo falta

saiba que completa doce dos céus

o salgado das constelações da areia

nada mais agridoce se faz melhor

e por mim, já estás feito,

posto no céu da boca

Ted Weber Gola
Enviado por Ted Weber Gola em 18/05/2011
Reeditado em 18/05/2011
Código do texto: T2977126
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