TELHADO DE VIDRO

Quando me debrucei para ver o tempo

ele não mais navegava sobre o rio.

Vi-o veloz atravessando os ares!

Entre nós um telhado de vidro

Frio, seco, inquebrável.

Sobre ele joguei o calor do meu corpo.

Tentativa vã de destruí-lo!

E a vida seguiu no ritmo frenético do tempo,

indiferente ao meu desejo.

Suely Sousa
Enviado por Suely Sousa em 22/05/2011
Código do texto: T2985230
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