Anjo noturno.

Anjo que me atormenta, onde te escondes que não a encontro?

Traga-me a paz que em teus olhos senti, não fujas.

Procuro e não a vejo, só tua voz ouço na noite longa que enfrento,

A tua espera sem desanimar.

A doce luz divinal que vem logo ao amanhecer traz junto de mim o desespero,

Que farei até a noite chegar?

Meu anjo não tarde a voltar, pois pior que a loucura de não te amar.

É a solidão do dia a te esperar

Mateus Cunha
Enviado por Mateus Cunha em 23/11/2006
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