O rei da sacanagem
Escrevo poesia pelado
Roupas atrapalham
Os movimentos
Deixa eu falar
O que quero dizer
Não me impeça
Pretendo chegar aos céus
Alimentar os arcos-iris
Com o prazer morno
Dos meus lábios
A vida é um sonho
Mas ainda não fechei os olhos
Enquanto o rádio toca
Uma música conhecida
Minhas mãos desejam você
Abrindo os poros
Para o suor dos deuses
Falta uma linha
Nas páginas nuas da imaginação
Acendo as luzes mágicas
Do castelo do corpo
Reuno fantasmas
E anjos rejeitados
Para celebrarmos
Os mistérios do amor
Escrevo poesia pelado
Não tenho mais salvação
Sou filho do pecado
As roupas esparramadas no chão
Sem promessas
Até o amanhecer