O rei da sacanagem

Escrevo poesia pelado

Roupas atrapalham

Os movimentos

Deixa eu falar

O que quero dizer

Não me impeça

Pretendo chegar aos céus

Alimentar os arcos-iris

Com o prazer morno

Dos meus lábios

A vida é um sonho

Mas ainda não fechei os olhos

Enquanto o rádio toca

Uma música conhecida

Minhas mãos desejam você

Abrindo os poros

Para o suor dos deuses

Falta uma linha

Nas páginas nuas da imaginação

Acendo as luzes mágicas

Do castelo do corpo

Reuno fantasmas

E anjos rejeitados

Para celebrarmos

Os mistérios do amor

Escrevo poesia pelado

Não tenho mais salvação

Sou filho do pecado

As roupas esparramadas no chão

Sem promessas

Até o amanhecer

carlos assis
Enviado por carlos assis em 25/05/2011
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